Não sou escritor. Na realidade não sou ninguém. Muito menos um pretenso dono da verdade. Sou apenas um ser humano, que desde a infância tem sido um observador da vida, dos seres, das situações e das coisas. Para muitos, bem como para mim mesmo, essa é a grande universidade (faculdade). Nasci em berço Espírita (Kardecista), estudei essa doutrina durante 21 anos. Durante esse processo senti que meu caminho se delineava e precisei assumir compromissos espirituais mediúnicos em ambiente Umbandista. Na ânsia de saber cada vez mais, estudei paralelamente à Doutrina Espírita, outras doutrinas e filosofias como a própria Umbanda, o Budismo, o Catolicismo, o Islamismo, o Induísmo, o Evangelismo, o Candomblé etc. Embora muito religioso e Cristão, não tenho uma religião específica. Costumo dizer que “estou” Umbandista. Acredito que temos missões na vida e que essas missões como a própria vida material, tem começo meio e fim.
Aos 8 anos de idade descobri que era diferente da maioria dos meninos que me rodeavam. Filho de pais muito bem esclarecidos e intencionados, especialmente uma mãe culta e inteligente, minha grande e melhor amiga, nunca me senti seguro o suficiente para me abrir com eles a respeito de uma dessas diferenças - a minha orientação sexual. Desencarnaram (faleceram) sem saber. Agora já sabem; ou sempre souberam. A realidade é que sempre me respeitaram. Meu pai embora tenha tentado me fazer gostar das mesmas coisas que ele, tais como futebol e mulher por exemplo, nunca me forçou a nada. Cresci livre para escolher meus próprios caminhos e sob muitos aspectos fui um desastre. Conheço dezenas de homossexuais que adoram e jogam futebol, mas eu nunca gostei.
Não quero com essas páginas senão lançar algumas poucas luzes sobre esse assunto tão velho e polêmico, não obstante sempre e cada vez mais atual, embora ainda mal compreendido, que é a homossexualidade; particularmente a homossexualidade masculina.
Não trago ideias novas, não desejo influenciar pessoas e muitos menos provocar a quem quer que seja, homossexual ou não, que tenha essa ou aquela ideologia ou orientação. Quero apenas usar o direito de manifestação do meu pensamento e ajudar a esclarecer e definir o que já existe. Acho que a ignorância é o segundo grande mal da humanidade; o primeiro é o egoísmo.
Estou aberto a qualquer conversa pacífica e/ou correção de meu ponto de vista, quando necessário e se for o caso. Desde já me desculpo com qualquer pessoa que possa eventualmente constranger ou até mesmo ofender com minhas opiniões. Gostaria de frisar que quase todas as exposições que aqui faço são relacionadas apenas à homossexualidade e não à bissexualidade ou heterossexualidade, excetuando-se, é claro, as definições, que sempre busquei nos dicionários.
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